O que é cor?
As cores são um produto da mente. O cérebro vê diferentes cores quando diferentes freqüências de ondas de luz são percebidas pelo olho. A luz é uma radiação eletro magnética assim como as ondas de radio ou raios x. O olho humano é capaz de perceber apenas uma faixa limitada de freqüências eletromagnéticas, que é o que chamamos de “espectro visível”. Ondas de freqüência mais baixas que o espectro visível são chamadas de “ondas infravermelhas”, enquanto que no outro oposto, com freqüências mais altas, temos os raios ultravioleta.
Quando o olho humano recebe luz que contem intensidades iguais de cada uma das freqüências de luz do espectro visível, esta é percebida como luz branca.
A cor das superfícies
Quando a luz branca incide sobre uma superfície uma parte do espectro visível é absorvida e outra é refletida e registrada pelo olho humano. A cor que se percebe é resultado da mescla dos comprimentos de onda resultantes.
O olho e a cor
A retina do olho está coberta de receptores sensíveis a luz denominadas cones e bastonetes. Os bastonetes são sensíveis à luz, mas não à cor. Usamos os bastonetes para ver com pouca iluminação. O cones são menos sensíveis a luz mas podem perceber as cores. Há 3 tipos de cones, cada um especialmente sensível a uma parte especifica do espectro: aos vermelhos, aos verdes e aos azuis. Esta combinação permite perceber todos os tipos de cores do espectro visível.
O olho é mais sensível às variações de tons claros do que de tons escuros, deste modo o olho pode distinguir uma gama muito maior de tons em uma região clara de certa imagem ou paisagem mesmo que haja maior variedade de tons na região escura da mesma.
Cada pessoa percebe as cores de forma distinta. Existem pessoas com maior dificuldade para perceber certas cores do que outras. O daltonismo em maior ou menor grau, caracteriza-se por uma anomalia fisiológica no processo de percepção das cores, prejudicando a distinção entre tons verdes, vermelhos e marrons.
A mistura de cores
Uma foto numa revista em cores, é composta por milhares de cores diferentes. Mas para imprimirmos tal fotografia, não podemos usar milhares de tintas. No lugar disso devemos utilizar diferentes porcentagens das cores básicas para encontrar uma mescla que se aproxime desses milhares de tons. Em impressão as cores básicas são ciano, magenta e amarelo, já em vídeo são vermelho, verde e azul.
A síntese aditiva de cores é a combinação de luzes de cor vermelha, verde e azul para criar novas cores. Ao mesclar as três cores com a máxima intensidade obtem-se a luz branca. Esta mistura por igual e em menor intensidade resulta em um cinza neutro. As três luzes apagadas resultam no preto. Combinações dessas três fontes de luz em diferentes intensidades permitem reproduzir a maioria das cores.
A tela de um monitor ou televisão, é composta por um certo número de pixels. Cada pixel contém três pequenas luzes: uma vermelha, uma verde e outra azul. A mistura das cores dessas fontes luminosas dão ao pixel uma cor especifica que combinada às cores dos demais pixels formam as imagem na tela.
Em impressão as cores são criadas pela mistura das três cores primarias, ciano, magenta e amarelo. Este método é conhecido como síntese subtrativa da cor, pois as tintas filtram a luz branca que incide sobre a superfície pigmentada, absorvendo ou subtraindo todas as cores do espectro exceto o tom que é da sua natureza refletir.
Uma superfície não impressa reflete sua própria cor – branco, se o suporte for um papel branco por exemplo -. Em teoria, mesclando quantidades iguais de ciano, magenta e amarelo deveria-se obter o preto pois as tintas absorveriam todas as ondas visíveis do espectro. Lamentavelmente as tintas e suportes usados nos processos de impressão não são capazes de absorver completamente a luz visível. O resultado prático da mistura das três cores primarias impressas é um cinza-escuro indefinido. Por este motivo adiciona-se uma quarta tinta, o preto, para obtermos cores impressas de forma adequada.
Johansson, Kaj et al. Manual de producción gráfica - recetas. Editorial Gustavo Gili. 2004.
Um comentário:
Objetivo e claro, mas acho que falta um pouquinho mais de conteúdo!
Adorei!!!
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