quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Drawspace.com - Drawing lessons


Erguei as mãos, dai glória a Deus e cantai com os filhos do Senhor!

Lições de desenho online, gratiz, na faixa, sem pagar nada, de qualidade e ainda bem organizado.

5 estrelinhas pro site Drawspace, viuoooo pessoal. Você pode acessar as lições no site mesmo ou baixar em pdf, pra imprimir e fazer uma apostila ou colar na parede do quarto. Necessário registro, mas vai tranquilo que nem vem spam.

Matou a pau.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Design é...

Segundo a turma de Materiais e Processos gráficos do 3º ano de programação visual matutino da Univille, design é:

1. A concretização de uma idéia por meios e recursos diversos.
2. A expressão de uma idéia.
3. Criação, desenho, idéia, plin!
4.
Criação, inovação, sabedoria, inteligência e praticidade unidas para melhorar todos os momentos do dia-a-dia.
5. Criação; Inovação.
6. Criar e ter idéias, inovar.
7. Funcionalidade e estética unidas por técnicas e processos, onde o resultado busca sempre a inovação.
8. Identificar e projetar soluções para a sociedade.
9. Inventar, inovar e solucionar as dificuldades, ou mesmo melhorar até o que já é perfeito.
10. Processo de criação intelectual, que visa inovação de idéias e conceitos.
11. Projetar algo.
12. Projeto aliado a estética (se esta estiver no briefing).
13. Um modo diferente de ver o mundo.
14. Uma ferramenta com a qual é possível inovar, criar, solucionar etc.
15. Uma forma de expressão e de solução de problemas.
16. Uma mistura entre estética e funcionalidade.

Obs. Há 15 definições da classe e uma deste professor.

As sentenças estão bem heterogêneas, vão do minimalismo ao rococó, flertando com apelos comerciais e lógica robótica. Maravilha!

Serão os alunos de Ilustração do 7º semestre noturno, capazes de pensar em algo que ilustre alguma dessas sentenças?

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Produção Gráfica: Cores

O que é cor?

As cores são um produto da mente. O cérebro vê diferentes cores quando diferentes freqüências de ondas de luz são percebidas pelo olho. A luz é uma radiação eletro magnética assim como as ondas de radio ou raios x. O olho humano é capaz de perceber apenas uma faixa limitada de freqüências eletromagnéticas, que é o que chamamos de “espectro visível”. Ondas de freqüência mais baixas que o espectro visível são chamadas de “ondas infravermelhas”, enquanto que no outro oposto, com freqüências mais altas, temos os raios ultravioleta.

Quando o olho humano recebe luz que contem intensidades iguais de cada uma das freqüências de luz do espectro visível, esta é percebida como luz branca.
A cor das superfícies

Quando a luz branca incide sobre uma superfície uma parte do espectro visível é absorvida e outra é refletida e registrada pelo olho humano. A cor que se percebe é resultado da mescla dos comprimentos de onda resultantes.

O olho e a cor

A retina do olho está coberta de receptores sensíveis a luz denominadas cones e bastonetes. Os bastonetes são sensíveis à luz, mas não à cor. Usamos os bastonetes para ver com pouca iluminação. O cones são menos sensíveis a luz mas podem perceber as cores. Há 3 tipos de cones, cada um especialmente sensível a uma parte especifica do espectro: aos vermelhos, aos verdes e aos azuis. Esta combinação permite perceber todos os tipos de cores do espectro visível.
O olho é mais sensível às variações de tons claros do que de tons escuros, deste modo o olho pode distinguir uma gama muito maior de tons em uma região clara de certa imagem ou paisagem mesmo que haja maior variedade de tons na região escura da mesma.

Cada pessoa percebe as cores de forma distinta. Existem pessoas com maior dificuldade para perceber certas cores do que outras. O daltonismo em maior ou menor grau, caracteriza-se por uma anomalia fisiológica no processo de percepção das cores, prejudicando a distinção entre tons verdes, vermelhos e marrons.


A mistura de cores

Uma foto numa revista em cores, é composta por milhares de cores diferentes. Mas para imprimirmos tal fotografia, não podemos usar milhares de tintas. No lugar disso devemos utilizar diferentes porcentagens das cores básicas para encontrar uma mescla que se aproxime desses milhares de tons. Em impressão as cores básicas são ciano, magenta e amarelo, já em vídeo são vermelho, verde e azul.

Síntese Aditiva

A síntese aditiva de cores é a combinação de luzes de cor vermelha, verde e azul para criar novas cores. Ao mesclar as três cores com a máxima intensidade obtem-se a luz branca. Esta mistura por igual e em menor intensidade resulta em um cinza neutro. As três luzes apagadas resultam no preto. Combinações dessas três fontes de luz em diferentes intensidades permitem reproduzir a maioria das cores.

A tela de um monitor ou televisão, é composta por um certo número de pixels. Cada pixel contém três pequenas luzes: uma vermelha, uma verde e outra azul. A mistura das cores dessas fontes luminosas dão ao pixel uma cor especifica que combinada às cores dos demais pixels formam as imagem na tela.


Síntese Subtrativa

Em impressão as cores são criadas pela mistura das três cores primarias, ciano, magenta e amarelo. Este método é conhecido como síntese subtrativa da cor, pois as tintas filtram a luz branca que incide sobre a superfície pigmentada, absorvendo ou subtraindo todas as cores do espectro exceto o tom que é da sua natureza refletir.

Uma superfície não impressa reflete sua própria cor – branco, se o suporte for um papel branco por exemplo -. Em teoria, mesclando quantidades iguais de ciano, magenta e amarelo deveria-se obter o preto pois as tintas absorveriam todas as ondas visíveis do espectro. Lamentavelmente as tintas e suportes usados nos processos de impressão não são capazes de absorver completamente a luz visível. O resultado prático da mistura das três cores primarias impressas é um cinza-escuro indefinido. Por este motivo adiciona-se uma quarta tinta, o preto, para obtermos cores impressas de forma adequada.

Fonte:
Johansson, Kaj et al. Manual de producción gráfica - recetas. Editorial Gustavo Gili. 2004.

Downloads:
- Texto de Apoio "A cor na imagem digital"
(Martins, Nelson. A imagem digital na editoração. 2003)
(Ryberg, Robert. Produccion Grafica - Recetas. 2004)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Sweeney Todd - O musical Demoníaco

Odeio Musicais. Odeio mesmo, de coração. Musicais são um tipo de forçação de barra idealizada por atores e diretores que nunca deveria ter saido do teatro. Algo que, à princípio, deve ter sido tolerado por osmose pelo público - talvez por falta de algum tipo repulsa mais enfática - e hoje tem seu lugarzinho na indústria cinematográfica mas que (cá entre nós) ninguém gosta de fato. Musicais são o tipo de coisa que só agrada "gente próxima" ou "do meio": pessoal de artes cênicas, aspirantes a atores, diretores e por ai vai. É igual prédio velho: para as pessoas sensatas é um troço feio inútil, quando não um incômodo pra sociedade, mas pro historiador, que é o cara "do meio", pra ele é patrimônio histórico.

Enfim não gosto mesmo.

Por outro lado, adoro as coisas do Tim Burton, os temas macabros, a estética dark e as histórias de violência, assim como sempre gostei do trabalho do Johnny Depp.

Ignorando o fato de tratar-se de um musical, comecei a assistir Sweeny Todd muito contente esperando por altas doses de divertimento e deleite, até que a primeira fala do filme começa a ser cantarolada...

"Não, não é possivel. Musical?! Eu teria escutado algo a respeito, burro ignorante! Não pode, não pode..." Pode. Que desânimo, que sensação ruim, que troço desagradavel. Tive esperança de que fosse apenas um prelúdio pra introduzir a historia mais rápido, seilá, afinal quando você canta uma musiquinha não tem que trabalhar diálogos críveis que revelem o contexto gradativamente, você so canta tudo pra alguém e quem tá ouvindo entende. Talvez precisassem adiantar essa introdução pra sobrar mais tempo para as gargantas cortadas. Nada disso. Era musical mesmo e pronto. Me conformei e fui em frente.

Não sei foi o fato de eu ter uma queda por atmosféras macabras ou talvez por eu ser também uma pessoa "do meio" quando se fala de homicidas com navalhas, de ambientes soturnos e de dar carne humana de comer aos desavisados mas, passada a primeira meia hora, o filme consegue realmente se sobrepor às cantorias.

Sweenie Todd é tudo que se espera de um filme de Tim Burton: produção impecável, humor negro, consistência, uma boa história, cores dessaturadas e, neste caso, bastante sangue vermelho-tinta-gouache.

Continuo não gostando de musicais mas Sweenie Todd, apesar das cantorias, é um otimo filme. Lamento que não se tenha feito uma adaptação "em prosa" do texto que só teve a perder com isso porém não a ponto de se tornar imprestável.

Mas afinal, alguém gosta de musicais??