domingo, 9 de agosto de 2009
GAMP! O olhar do Designer. O olhar para o Design. Inscrições abertas!
Postado por
Raphael Schmitz
às
12:17
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Buttons dos Professores!
Postado por
Raphael Schmitz
às
12:27
Chegaram os novos buttons pra vc, aluno astuto, botar pra fora aquilo que vc sempre quiz dizer e agora está autorizado a falar! Esta é uma inciativa dos professores do departamento de design para conseguirmos uma grana pra ajudar a cobrir as despesas da nossa Semana Acadêmica, o GAMP, que acontece em setembro. Dá uma olhada: www.gampdesign.com.br
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Mural - Animação Univille
Postado por
Raphael Schmitz
às
18:55
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Spider! Spider! SPIDER!
Postado por
Raphael Schmitz
às
12:17
Como trabalho final da disciplina de ilustração II, estive trabalhando com a turma do 7º Semestre noturno de Design Gráfico da Univille em uma atividade relacionada a produção de cartazes e adequação de estilo à diferentes propostas.
Seriam produzidos 2 cartazes para um mesmo filme: o primeiro cartaz nos moldes convencionais de hollywood e o segundo seguindo a tradição estética polonesa (leia o post sobre os cartazes poloneses para o cinema americano). Para tanto, os estudantes pesquisaram e observaram as duas abordagens e seguir a produziram um relatório com suas constatações.
A partir dai foi a apresentado filme-tema para o projeto: a produção fictícia "Italian Spiderman", uma paródia competente feita a em formato de Trailer por estudantes de cinema australianos. A bricandeira cresceu e ganhou varios episodios. Confira o primeiro trailer abaixo:
Site oficial da Alguro, Produtora de Italian Spiderman
Episodios em Italianês, legendados em inglês.
Para a produção das versões polonesa e hollywoodiana do cartaz de Italian Spiderman os alunos deveriam empregar várias tecnicas aprendidas durante o curso bem como dentro disciplina de Ilustração. Devido à escassês de imagens em alta resolução sobre o tema, os estudantes foram estimulados a produzir imagens seja por fotografia, pintura digital sobre foto ou qualquer outra técnica que se pensassem ser adequada.
E vamos aos resultados. Os cartazes poloneses estão a esquerda e hollywoodianos à direita. Participe da nossa enquete virtual para escolher o melhor cartaz por categoria. Opine, comente, pergunte! Esta exposição está instalada tambem no corredor do Departamento de Design da Univille.
ALESSANDRA
ANA
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Aulas,
Ilustração/Desenho
quarta-feira, 30 de julho de 2008
"Minha vingança será malígna!"...
Postado por
Raphael Schmitz
às
19:57
...já dizia Bento Carneiro – o Vampiro Brasileiro, infâme personagem de Chico Anísio nas noites de quarta, depois da novela.
E Quem ja não se vingou de alguem? ou pelo menos ja teve vontade de se vingar ou ainda, mais patéticamente, ja não teve vontade de ter motivo pra se vingar?
Ao contrario do Bento Carneiro que, pra se vingar, só fazia cuspir no chão e maldizer os outros, tem outros personagens que realmente têm a manha da vingança. Por isso, cá estou eu novamente para dar uma dica de cinema, mais especificamente para indicar uma grande trinca de filmes cujo tema, ja deu pra perceber, não poderia ser outro: VINGANÇA!!
Esses filmes, aos quais me refiro, são conhecidos como a Trilogia da Vingança do diretor sul-coreano Park Chan-Wook. Sem saber disso, assistí a dois desses filmes de forma isolada e percebi ambos eram muito decentes e parecidíssimos em narrativa, ritmo e fotografia, mas só depois fui instruido de que se tratava do mesmo diretor (tá, eu sou desatento) e que havia mais um do mesmo estilo, então tratei logo de assistir.
Bom, como de costume não vou fazer resenhas, o intuito aquí é apenas indicar. Me atenho a dizer que nos 3 filmes temos uma boa história, violência, personagens inusitadas e até algumas risadas se vc tiver um pouco de sendo de humor, isso tudo mostrado numa narrativa fora do comum. Tudo que Raphael Schmitz precisa pra anestesiar temporariamente o tédio e os pensamentos caóticos.
O segundo muita gente ja conhece, se chama Oldboy (2003). Prisões domiciliares, dupla vingança, safadezas, pancadaria, destruição e maus tratos para com inocentes moluscos!
O ultimo deles, e o melhor dos três na minha opinião, é Lady Vengeance. Descrevo esse filme como um Amelie Polin Heavy Metal com estratagemas elaboradíssimos, uma verdadeira aula de vingança!
Recomenda-se assistir na ordem de lançamento (qualidade crescente) com uma saca de seu salgadinho predileto e bebidas à gosto.
É, minha gente, vingança pode parecer bom, mas como ja dizia meu velho amigo sem-teto Chaves: "a vingança nunca é plena. Mata a alma e a envenena". Mas não seria o veneno antes, Chaves?
Esses filmes, aos quais me refiro, são conhecidos como a Trilogia da Vingança do diretor sul-coreano Park Chan-Wook. Sem saber disso, assistí a dois desses filmes de forma isolada e percebi ambos eram muito decentes e parecidíssimos em narrativa, ritmo e fotografia, mas só depois fui instruido de que se tratava do mesmo diretor (tá, eu sou desatento) e que havia mais um do mesmo estilo, então tratei logo de assistir.
Bom, como de costume não vou fazer resenhas, o intuito aquí é apenas indicar. Me atenho a dizer que nos 3 filmes temos uma boa história, violência, personagens inusitadas e até algumas risadas se vc tiver um pouco de sendo de humor, isso tudo mostrado numa narrativa fora do comum. Tudo que Raphael Schmitz precisa pra anestesiar temporariamente o tédio e os pensamentos caóticos.
A trilogia da vingaça, em ordem de lançamento.
O segundo muita gente ja conhece, se chama Oldboy (2003). Prisões domiciliares, dupla vingança, safadezas, pancadaria, destruição e maus tratos para com inocentes moluscos!
O ultimo deles, e o melhor dos três na minha opinião, é Lady Vengeance. Descrevo esse filme como um Amelie Polin Heavy Metal com estratagemas elaboradíssimos, uma verdadeira aula de vingança!
Recomenda-se assistir na ordem de lançamento (qualidade crescente) com uma saca de seu salgadinho predileto e bebidas à gosto.
É, minha gente, vingança pode parecer bom, mas como ja dizia meu velho amigo sem-teto Chaves: "a vingança nunca é plena. Mata a alma e a envenena". Mas não seria o veneno antes, Chaves?
O vingativo Bento carneiro e o comparsa Calunga desprezando os conselhos de Chaves.
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cinema
domingo, 27 de julho de 2008
Por que essa gente é assim?
Postado por
Raphael Schmitz
às
23:06
Os estilos variam do realismo ao desleixado, passando por quase todas as escolas e movimentos artísticos, importando apenas que o resultado transcenda a forma e até mesmo o propósito do trabalho. O foco é a expressão do artista e não necessariamente a aplicação. As composições exigem participação ativa do observador pra sua interpretação: devem ser “lidas” e não apenas vistas. Com sua estética peculiar, que desperta interesse até do mais alheio dos observadores, os cartazes poloneses se tornaram muito difundidos em tempos de Internet e informação fácil. Uma das facetas mais populares desse movimento talvez seja a releitura dos cartazes de filmes americanos. Veja alguns exemplos:
Mas por que esses pôsteres são assim tão diferentes? O Fato é que os polacos levam muito a sério esse negócio de fazer cartazes. Os artistas gráficos na Polônia vêm se organizando desde 1890 com o comércio e a comunidade artística manifestando muito interesse por essas peças gráficas para promover suas atividades. Os primeiros cartazes foram feitos por pintores, alguns com grande renome na Polônia, que passaram a se dedicar cada vez mais ao cartazismo. Os trabalhos se destacavam da produção no restante do mundo pela utilização elementos da arte tradicional e certas características do Design como a valorização da leveza na comunicação e, principalmente, liberdade de associação do tema com a forma.
A Polônia sempre foi uma terra meio conturbada: passou boa parte de sua história recente subjugada por outras nações ou as expulsando de seu território; foi literalmente devastada nas duas grandes guerras e viveu sob um rigoroso regime comunista até a morte de Stalin no fim da década de 50.
Mas o comunismo acabou por criar um ambiente propício para o desenvolvimento da arte dos cartazes: durante esse período, a propaganda não existia simplesmente para se vender algo, mas sim feita principalmente por prestígio. Os produtos já eram vendidos por si só, ou seja, pela necessidade, e as empresas muitas vezes empregavam sua verba de promoção na contratação de um grande artista para projetar um cartaz. Este artista então, livre de amarras comerciais, tinha maior liberdade para aplicar todo seu talento no desenvolvimento de suas idéias. Com os filmes, raros e muito populares, não era diferente: não havia necessidade de divulgação. Os ingressos esgotavam muito antes das estréias e o cartaz servia simplesmente como desdobramento artistico do filme.
A cultura dos cartazes se fortalece cada vez mais: surgem os primeiros colecionadores, acontece primeira bienal internacional de cartazes na capital Warsaw em 1966 e, dois anos mais tarde, é inaugurado o primeiro museu de cartazes do mundo, na cidade de Wilanow, consagrando a tradição polonesa nos cartazes.
Os cartazes para o teatro e cinema da Polônia tinham a característica de tentar captar a essência da história ou do gênero por meio de metáforas visuais e não simplesmente ilustrando uma cena ou personagem especificos. Por outro lado os cartazes produzidos no ocidente estavam comprometidos com bilheteria e faturamento. Dar evidencia ao rosto e aos nomes das estrelas era prioridade e, freqüentemente previsto até em contrato. É válido lembrar também que apelos sensuais ou exaltações ao indivíduo em detrimento ao grupo (recursos fáceis porém eficientes e comumente usados no ocidente) não eram permitidos dentro de um regime comunista.
A distribuição de cinema na Polônia era monopolizada pela estatal Film Polski, que invariavelmente designava um artista polonês para produção dos cartazes para os filmes estrangeiros. Filmes americanos eram relativamente raros e eram muito populares entre os poloneses e a visível influencia cultural exercida por esses filmes na sociedade polonesa começou a preocupar o regime comunista a ponto de serem banidos do país entre 1949 e 1957. Essa prática de releitura dos cartazes hollywoodianos então retornou e prosseguiu oficialmente até o inicio dos anos 90 quando tem fim o monopólio da Film Polski e, com a entrada das grandes distribuidoras como Warner e Paramount, a divulgação dos filmes passa a ser feita com os cartazes originais nos moldes americanos. No entanto, até hoje alguns artistas ainda tentam continuar o trabalho com séries limitadas de pôsteres (entre 300 e 500) que nunca são de fato utilizados, mas sim vendidos em galerias.
Para ver e saber mais / Referências:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2005/10/11/005.htm
http://info-poland.buffalo.edu/classroom/poster/poster.html
http://www.cinemaposter.com/
http://www.internationalposter.com/
http://www.polishposter.com
http://www.polish-poster.com
http://www.theartofposter.com/
Site do Museu de Cartazes de Willanow:
http://www.postermuseum.pl/
Mas o comunismo acabou por criar um ambiente propício para o desenvolvimento da arte dos cartazes: durante esse período, a propaganda não existia simplesmente para se vender algo, mas sim feita principalmente por prestígio. Os produtos já eram vendidos por si só, ou seja, pela necessidade, e as empresas muitas vezes empregavam sua verba de promoção na contratação de um grande artista para projetar um cartaz. Este artista então, livre de amarras comerciais, tinha maior liberdade para aplicar todo seu talento no desenvolvimento de suas idéias. Com os filmes, raros e muito populares, não era diferente: não havia necessidade de divulgação. Os ingressos esgotavam muito antes das estréias e o cartaz servia simplesmente como desdobramento artistico do filme.
cartazes feitos na polonia entre 1930 e 1960
A cultura dos cartazes se fortalece cada vez mais: surgem os primeiros colecionadores, acontece primeira bienal internacional de cartazes na capital Warsaw em 1966 e, dois anos mais tarde, é inaugurado o primeiro museu de cartazes do mundo, na cidade de Wilanow, consagrando a tradição polonesa nos cartazes.
Os cartazes para o teatro e cinema da Polônia tinham a característica de tentar captar a essência da história ou do gênero por meio de metáforas visuais e não simplesmente ilustrando uma cena ou personagem especificos. Por outro lado os cartazes produzidos no ocidente estavam comprometidos com bilheteria e faturamento. Dar evidencia ao rosto e aos nomes das estrelas era prioridade e, freqüentemente previsto até em contrato. É válido lembrar também que apelos sensuais ou exaltações ao indivíduo em detrimento ao grupo (recursos fáceis porém eficientes e comumente usados no ocidente) não eram permitidos dentro de um regime comunista.
A distribuição de cinema na Polônia era monopolizada pela estatal Film Polski, que invariavelmente designava um artista polonês para produção dos cartazes para os filmes estrangeiros. Filmes americanos eram relativamente raros e eram muito populares entre os poloneses e a visível influencia cultural exercida por esses filmes na sociedade polonesa começou a preocupar o regime comunista a ponto de serem banidos do país entre 1949 e 1957. Essa prática de releitura dos cartazes hollywoodianos então retornou e prosseguiu oficialmente até o inicio dos anos 90 quando tem fim o monopólio da Film Polski e, com a entrada das grandes distribuidoras como Warner e Paramount, a divulgação dos filmes passa a ser feita com os cartazes originais nos moldes americanos. No entanto, até hoje alguns artistas ainda tentam continuar o trabalho com séries limitadas de pôsteres (entre 300 e 500) que nunca são de fato utilizados, mas sim vendidos em galerias.
Para ver e saber mais / Referências:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2005/10/11/005.htm
http://info-poland.buffalo.edu/classroom/poster/poster.html
http://www.cinemaposter.com/
http://www.internationalposter.com/
http://www.polishposter.com
http://www.polish-poster.com
http://www.theartofposter.com/
Site do Museu de Cartazes de Willanow:
http://www.postermuseum.pl/
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