Pussygato voltando a Ativa! Pra quem não sabe, este ser aqui tem uma bandinha. Nada de muito pretencioso, é apenas algo que fazemos por diversão ja que cachês não existem (geralmente até desembolsamos grana pra poder tocar) e no repertório só tem covers. Vamos tocar em Floripa domingo, junto com a banda Sebastian. É o segundo show em menos de um mês e isso é otimo.
Seguem dois videos do Pussygato em ação: na festa do blog ZéGuardinha.com, com um trechinho de Enter Sandman, e um do ensaio no estúdio ocotea com Too Good to Be true, um punkzinho bem legal do Motorhead.
Então, quem estiver de bobeira em floripa domingo, já sabe. Valeu!
============ ATUALIZANDO 01.06.08 ============ Bom, não rolou show. Cancelado por causa da chuva. yé yé /o/
Até pouco tempo, nunca tinha entrado em nenhum orfanato. Nunca precisei e nunca tive vontade. Na ficção, o senso comum nos remete à crianças rosadas e esperançosas, maltradas por alguma funcionaria malvada. Na realidade, imagino que sejam lugares monótonos, com crianças dentro, visitados esporadicamente por pessoas que costumam fazer caridade e que sejam administrados por algum orgão do governo que controle adoção de alguma maneira não tão eficiente como deveria ser. Nenhuma dessas abordagens me interessa.
Acontece que recentemente conheci dois orfanatos, ambos na ficção mas em mídias diferentes e gostaria de falar um pouco deles.
O Orfanato Rose Garden foi o primeiro deles. É o palco da história de Rule of Rose (2006), game para playstation 2 que foi avaliado como medíocre por uma revista especializada. Simpatizei com o jogo, já que o gráfico não parecia ser dos piores e o gênero me agradava: Horror de Sobrevivência, oh yeah! \o/
Inglaterra dos anos 30. Jenifer está dentro de um ônibus, seguindo por uma estrada escura no meio do nada quando um garotinho misterioso lhe entrega um livro de histórias e foge. Seguindo o garoto, Jenifer vai parar no meio da floresta e logo se vê envolvida com uma sociedade formada pelas crianças que vivem no Orfanato Rose Garden, a Red Crayon Aristocrats, com suas regras insanas e prendas cruéis. A medida que avançamos na história, Jenifer descobre que várias coisas naquele orfanato lhe são familiares e que sua presença ali não é por acaso.
Com Horror psicológico dos bons, a trama de RoR deixa abertura pra várias interpretações e o que eu interpretei no final foi medonho pra caramba.
Mas, apesar de que juntar as peças do quebra cabeça no final seja um deleite, o ato de jogar Rule of Rose não é das coisas mais prazeirosas que ja fiz. A CG de introdução é impecável e o projeto gráfico pra lá de competente. O game começa bem (nos primeiros 3 minutos) mas aí começamos a perceber falhas em aspectos técnicos como combate, jogabilidade e design de alguns níveis e modelos. Enfim, como jogo, Rule of Rose é mesmo medíocre.
Como aconteceu com o filme Sweeney Todd, novamente um formato desagrádavel esconde um conteúdo valioso: história agoniantemente intrigante e atmosfera brilhantemente composta, o que me fez perder algumas horas pra ir até o fim do jogo.
Como provavelmente ninguem que leia isso vai se aventurar com o game, seguem alguns videos pra dar uma noção da proposta de RoR abaixo:
Essa história merecia, na falta de um game melhor, um livro ou então um filme (escritores e cineastas, escutai esse pobre nerd!). É aí que entra o meu outro orfanato preferido...
Depois de ter dirigido o fantástico Labirinto do Fauno (que se vc ainda não viu, fica aqui determinado, imposto e exigido que você assista, e logo), diz a lenda que Guilermo del toro deu uma bela espiada em Rule of Rose para se inspirar para a produção de El Orfanato.
Ainda antes do lançamento, tive esperança que o filme fosse uma adaptação ou pelo menos que usasse muito da história de Rule of Rose, o que na realidade não aconteceu mas trouxe como resultado uma história "default" de fantasmas muito bem contada.
El orfanato se passa nos dias atuais, e conta a história de uma mulher que compra a casa onde funcionava o orfanato onde foi criada para reabrir a instituição. Mas assim que a familia se muda para o lugar, o filhocomeça a arranjar amigos imaginários demais...
El Orfanato é decente. Tem boa história, sustos, tensão, uma reviravoltazinha e a clássica cena de banheiro em que você logo pensa: "vai dar merda". Raphael Schmitz recomenda.
Seria isso, jogue o jogo, veja o filme, inspire-se, produza algo de bom, contribua com o mundo e seja feliz. Valeu!
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ATUALIZANDO 01.06.08
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Está aí o real motivo desse blog: trocar ideías. Fui alertado pelo comentário do colega Julium a respeito de mais uma história de orfanato que vale a pena: A Espinha do Diabo (El Espinazo del Diablo, 2001). Dirigido também por Del Toro é uma história clássica da fantasma vingativo, ambientada durante a guerra civil da Espanha nos anos 30 (assim como O Labirinto do Fauno). Bizarrices, violência, sexo sexagenário (iac!) e suspense bem feito, vale o download ou locação, a pizza, a pipoca, a cerveja e tudo mais! Matou à pau.
Faz tempo que não posto alguma coisa e também não há previsão para fazê-lo por enquanto. Hora de prestigiar os colegas blogueiros que estão produzindo e compilando um monte de coisa decente em meio a esse caos internético, hiperinflado de babozeiras. Acompanhe:
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http://4tcombo.blogspot.com
"Mudanças estão ocorrendo. Esteja preparado". No Blog 4TCombo, o Prof. Elcio Ribeiro, além de apresentar seu portifólio, reúne um mix de conteúdo muito interessante que vai de Teoria do Design a Comportamento do Consumidor falando principalmente de tendências e inovação com destaque para ferramentas de web 2.0.
No post mais recente, o 4T compila a maravilhosa série "A Era do Videogame" do Discovery Channel, que faz uma análise antropológica dos Videogames: sobre como eles refletem o contexto histórico e social da humanidade e os fenômenos sociais por eles criados. Bem melhor do que ficar vendo a onça no Globo Reporter.
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http://fotoaula.blogspot.com
No Fotoaula, a Profa. Karla Pfeiffer publica o conteúdo de suas aulas de fotografia, organiza exposições e enquetes, indica sites, e exposições da produção fotografica local e nacional.
Destaque para a exposição da qual a Professora Karla está participando, sobre a população silvícola local, que vai até o dia 21 desse mês no complexo cultural Antarctica.
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http://acougue-enfermaria.blogspot.com
A Ilustradora e estudante de Artes Plásticas Camila Torrano, ou Butcherlady pros amigos, mostra seu sólido trabalho no Açougue-Enfermaria. Entre peças de carne e bandagens, surgem personagens e cenas que vão do grotesco-fofo ao sensual-bizarro.
No blog estão basicamente as produções acadêmicas de Camila mas há links para seus webportifólios no DeviantArt e Carbon Made. Vale a pena conferir cada imagem.
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Era isso. Ligue a trilha do dia e dê uma passeada nesses conteúdos, assim como nos demais na lista de links aqui do Blog. Até mais!